Criando o .bashrc no Slackware

Amigos leitores nessa dica de hoje vamos aprender como criar o arquivo .bashrc no Slackware

Introdução

O arquivo .bashrc oferece a opção para configurar recursos e alguns comandos personalizados que seram carregados no momento em que efetuarmos login no sistema.

Colocando a mão na massa

Esse arquivo já vem configurado por padrão na maioria das distribuições GNU/Linux, mas esse não é o caso da Distro Slackware alvo dessa dica de hoje.

1º Passo
          Devemos efetuar o login no sistema com o usuário que queremos que utilize o arquivo .bashrc


2º Passo
         Entre no diretório home do usuário em questão

3º Passo
         Antes de criar o .bashrc propriamente dito, devemos criar o arquivo .bash_profile que será o responsável por chamar (carregar) o arquivo .bashrc
        Para criarmos esse arquivo utilize o seu editor de texto favorito, no meu caso o vim.

        vim .bash_profile
        dentro desse arquivo vamos colocar o conteúdo abaixo:


if [ -f ~/.bashrc ]; then
. ~/.bashrc
 fi


PATH=$PATH:/bin
BASH_HEV=$HOME/.bashrc
USERNAME=""
export USERNAME BASH_HEV PATH

Salve e sai do arquivo.

4º Passo
        Criar o arquivo .bashrc
        Novamente utilize o seu editor de texto favorito.

        vim .bashrc
        É dentro deste arquivo que vamos colocar as nossas configurações personalizadas, abaixo segue um exemplo que utilizo no meu PC.


#----------------------------------------
# Opção de tempo de inatividade
#----------------------------------------
export TMOUT=30
#----------------------------------------
# Opções do bash_history
#----------------------------------------
history -a
export HISTSIZE=200
export HISTCONTROL=erasedups
#----------------------------------------
# Opções de conf do Shell
#----------------------------------------
PS1='\e[1;31m\]\u@\h \e[1;35m\]\w \e[0m\] \$ '          
#----------------------------------------
# Opções de alias
#----------------------------------------
alias ls='ls --color'


Agora é só logar no sistema e as configurações do arquivo .bashrc serão carregadas.

A dica de hoje acaba aqui, até a próxima.

Cores no top

Deixando o top colorido

Introdução

O comando top é usado para vermos os programas em execução e parados, o quanto de CPU esta sendo utilizado, quantidade de memória sendo utilizada, ele é um programa que continua em execução e para sairmos basta pressionar a telca q.

Abra o Consele caso você esteja em modo gráfico e digite o comando top, caso esteja em modo texto faça o login com seu usuário e senha, logo após chame comondao top.
Uma tela como a imagem abaixo aparecerá logo após ter chamado o comando.


(Imagem 1) Tela com o comando top

Prescione as teclas Shift + Z
uma tela como a da imagem abaixo ira aparecer.


(Imagem 2)

Nesta tela podemos configurar as cores que desejamos.
Escolhemos o seção que queremos modificar a cor (S= Sumary data, H= Column Heads, M=Messages/Promps, T= Task Information).
Logo após prescionarmos a letra correspondente ao local que queremos modificar, podemos escolher a cor (0=black, 1=red, 2=green, 3=yellow, 4=blue, 5=magenta, 6=cyan, 7=while).
Presscione a tecla correspondente a seção desejada logo após prescione o número correspondente a cor que você deseja, observe que no topo da tela as cores vão mudando de acordo com que você está alterando.

Para testarmos vamos adotar a seguinte configuração.
T = 4
S = 4
H = 2
M = 3

O resultado final ficara como o mostrado na imagem abaixo.


(Imagem 3) Tela de configuração de cores


(Imagem 4) Tela do top alterado

Agora você deve estar se perguntando como faço para que isso fique setado como default para toda vez que o comando top seja chamado ele apareça colorido, nas cores que você escolheu, bom caros amigos isso é fácil, na tela onde configuramos as cores, logo após terminarmos prescione a tecla w, logo após executar esse procedimento um arquivo chamado .toprc será salvo no seu diretório de usuário, assim toda vez que o comando top for chamado ele irá ler o arquivo de configuração.

Segurança no GRUB -- "Pegando" a senha do root

Introdução

Nesse artigo vamos ver, na prática, como "pegar" a senha de root e também vamos aprender como aumentar a segurança no GRUB.

O GRUB (Grand Unified Boot Loader) é flexível, funcional e poderoso, podendo inicializar Sistemas Operacionais (9x, ME, NT, 2000 e XP), DOS, Linux e etc.

Por utilizar o padrão Multiboot, ele é capaz de carregar diversas imagens de boot e módulos. O GRUB também permite buscar imagens do kernel pela rede, por cabos seriais, suporta discos rígidos IDE e SCSI, detecta toda a memória RAM disponível no sistema, tem interface voltada para linha de comandos ou menus de escolha, além de suportar sistemas sem discos ou terminais remotos.

Trechos extraídos do FOCA.

1° Parte – “Pegando” a senha de root.

Primeiramente vamos ver como é fácil “pegarmos” a senha de root.

Vamos ligar o computador e, assim que o GRUB for inicializado, aparecerá uma tela parecida com a (Fig. 1.0).

Fig. 1.0

Pressionamos a tecla “e” para editarmos a linha, logo após selecionamos a opção do kernel. (Fig. 1.1)

Fig. 1.1

Após selecionar, pressione “e” novamente. Uma tela (Fig. 1.2) deverá aparecer.


Fig. 1.2
Vamos apagar a opção “ro”, que significa Read Only, e vamos colocar a opção “rw”, que significa Read Write, depois vamos deixar igual ao da (Fig. 1.3).

Fig. 1.3

Pressionamos a tecla Enter e uma tela como a da (Fig. 1.4) deverá aparecer.


Fig. 1.4

Agora pressionamos a tecla “b” e o GRUB subirá o sistema.

Feito isso, o sistema habilitará um Shell com permissões de root. Note que nenhuma senha foi pedida, bastando assim agora trocar a senha e reiniciar a máquina (Fig. 1.5).

Fig. 1.5

Exemplo, o sistema nos deu um shell com permissões de root sem nos pedir uma senha, caso o usuário deseje alterar a senha de root pode faze-lo com o comando:

debian:~# passwd root

2° Parte --- Implantando senhas no GRUB

Vimos como é fácil “pegar” a senha de root. Para evitarmos que isso ocorra, vamos mudar algumas configurações no nosso GRUB para aumentar a nossa segurança e evitarmos o acesso indevido ao nosso sistema.

Suba o seu sistema, e efetue o login como root em caso de modo texto e, em caso de modo gráfico, efetue o login normalmente e depois abra o terminal e torne-se root através do comando su. Como root, vá ao diretório /boot/grub/.

Vamos editar o arquivo “menu.lst”, use o seu editor de texto favorito.

Antes de continuarmos, explicarei um pouco sobre os parâmetros do GRUB.

Opções do arquivo de configuração.

Esta seção descreve os parâmetros globais do arquivo de configuração menu.lst localizado no diretório /boot/grub.

timeout = Define um tempo de espera em segundos. Se nenhuma tecla for pressionada, carrega a imagem padrão do sistema.

default = Define qual será a opção padrão a ser automaticamente selecionada caso nenhuma tecla seja pressionada ou até que o timeout se esgote.

color = Permite que você, através deste parâmetro, configure as cores usadas no menu de boot do GRUB.

password = Permite que você especifique uma senha, que será utilizada para evitar a edição dos parâmetros de boot durante a inicialização. Essa senha será pedida sempre que uma função diferente de carregar imagem seja pedida ao GRUB durante a sua inicialização. (Usaremos essa opção neste tutorial).

title = Define qual o texto que aparecerá no menu de boot, é usado para identificar qual imagem será carregada.

root = Determina qual a partição raiz do sistema a ser inicializada.

kernel = Nessa opção você informa qual o kernel vai ser inicializado.

lock = Usado para controlar a inicialização do sistema. Se habilitada, o sistema só iniciara após você ter digitado a sua senha e selecionado a imagem a ser carregada. (Vamos aprender a usar essa opção nesse tutorial).

Bom, passado os parâmetros básicos do GRUB, vamos pôr a mão na massa.
Agora de posse dessas informações vamos começar.

Primeiramente vamos tirar o comentário “#” da linha “password” ou digitar a opção “password” que deve vir antes das configurações de arranque do sistema operacional.

Podemos usar dois tipos de senha aqui, sem criptografia e com criptografia, vamos ver as duas opções.

2.1 – Sem criptografia.

Você pode usar uma senha legível, comum em frente à opção password – (Fig. 2.0), porém essa opção não é muito recomendada, pois um usuário comum com acesso ao sistema poderia visualizar o arquivo de configuração do GRUB e também visualizar a sua senha, mas, para esse caso, vamos usá-la assim mesmo.

Fig. 2.0

Agora basta reiniciar o sistema e tentar “pegar” o root novamente, você não conseguiria a menos que você pressione “p” e digite a sua senha.

Essa configuração não impedirá que o usuário inicialize o sistema, vamos ver como impedir isso mais a frente.

2 .2– Com criptografia Md5.

Bom, vimos que usar uma senha legível não é muito aconselhável, vamos usar agora o aplicativo “grub-md5-crypt” para gerarmos uma senha criptografada. Digite o comando como root e pressione Enter, o Shell pedirá a senha, digite-a e pressione Enter, o aplicativo irá fornecer uma string criptografada (Fig. 2.1).



Fig. 2.1


Copie e vá novamente ao arquivo de configuração do GRUB “menu.lst” e, na frente da opção “password”, cole essa string copiada (Fig. 2.2).


Fig. 2.2


Essa configuração não impedirá que o usuário inicialize o sistema.

3° Parte --- Impedindo o acesso ao Sistema sem senha.

Vamos ver agora como impedir a inicialização do sistema sem que o usuário digite a senha.

Cuidado!!! Certifique-se de que a senha esteja correta, primeiramente teste antes de fazer essa configuração. Somente depois que os passos da 2 parte forem testados e estejam funcionando corretamente, é que você deverá continuar com o nosso tutorial.


Primeiramente adote uma senha, conforme explicado anteriormente, após esse passo vamos novamente editar o arquivo de configuração do GRUB “menu.lst”.

Abra o arquivo de configuração como root, depois nas configurações de arranque do sistema logo abaixo da opção title, coloque a opção lock. Agora, toda vez que o você quiser inicializar o seu sistema, você terá que digitar a senha cadastrada.


Fig. 2.3


Caso não digite a sua senha e tente inicializar o sistema você verá uma tela como a seguinte. (Fig. 2.4 )


Fig. 2.4


Pressione Enter, a tela vai voltar para o começo. Pressione “p” e digite a sua senha, logo após selecione o seu sistema e bom proveito.

Para Aqueles que querem mais segurança ainda ...

Podemos também colocar permissão de leitura, execução e gravação somente para o usuário root no arquivo de configuração menu.lst.

Ex: debian:/boot/grub# chmod 700 menu.lst 

Este comando fará com que somente o root tenha permissão para acessar o arquivo de configuração do grub.


Bom amigos terminanos por aqui e espero que tenham gostado...

Para maiores informações entre em contato.

Instalação do Debian -- Passo a Passo

Introdução.

O Projeto Debian é uma associação de indivíduos que têm como causa comum criar um sistema operacional livre.
Um sistema operacional é o conjunto de programas básicos e utilitários que fazem seu computador funcionar.

Para maiores informações visite A FAQ (perguntas freqüentes) do Debian GNU/Linux.
Clique aqui para visitar.

1º Parte --- Obtendo o Cd de instalação...
Baixe a Isso em: http://www.br.debian.org/CD/http-ftp/#stable
Após o download grave em um disco, prossiga com o restante do tutorial.

2 º Parte --- Começando.

Insira o Cd ou DVD contendo a imagem de instalação do sistema.
Quando iniciado aparecera uma tela como essa (Fig 1.1).

Fig. 1.1

Essa tela é na verdade um prompt onde podemos usar várias configurações de instalação, como instalar usando o instalador gráfico (Abordado em outro tuto), carregar configurações para quem esta tendo problemas com a instalação, por exemplo, ao tentar instalar uma tela preta aparece e não sai mais, pode ser problema com o seu gerenciamento de energia ou com sua resolução, pois bem é a partir desse prompt que temos a interface de instalação para usuários com pouco conhecimento e usuários experts.

Vamos fazer uma instalação básica do sistema, para isso aperte ENTER, ou digite install e aperte ENTER.
A primeira tela que aparece após os arquivos de instalação terem sidos carregados é a de “Choose Language”, aqui você escolhera qual a linguagem que deseja usar no seu sistema, para o nosso exemplo vamos usar “Portuguese (Brazil)” desça o cursor ate chegar à linguagem escolhida. (Fig 1.2) e pressione ENTER.


Fig. 1.2

A próxima tela que aparecerá esta perguntando com base na linguagem escolhida, em que país você esta, selecione Brasil e pressione ENTER. (Fig 1.3)

Fig. 1.3

Logo em seguida será carregada à tela pedindo para selecionarmos o layout de teclado, como meu teclado é ABNT2 escolhi, Português Brasileiro (br-abnt2). (Fig 1.4).


Fig. .14

O sistema tentará detectar o seu hardware. (Fig 1.5)

Fig.1.5

Se você possuir um serviço de DHCP rodando em seu router ele vai configurar o seu endereço Ip automaticamente caso contrario ele vai exibir a seguinte tela (Fig 1.6).

Fig. 1.6

Dizendo que a configuração automática de rede falhou, não se preocupe com isso agora, vamos resolver esse problema mais a frente, pressione Enter e vamos continuar com a nossa instalação.
A tela (Fig 1.7)


Fig. 1.7

Aparecera pedindo para você configurar a rede manualmente, caso você conheça o seu esquema de rede pressione Enter, caso contrario selecione a opção “Não configurar a rede agora”.
Vamos escolher o nome da nossa máquina, escolha um nome ou mantenha o nome sugerido pelo sistema “debian”. (Fig 1.8)


Fig. 1.8

Pressione tab e selecione continuar, pressione Enter.

3º Parte ---- Particionando o Disco Rígido.

Esse passo é de fundamental importância, alerto que o mesmo deve ser feito com estremo cuidado e atenção e ressaltar que o autor desse tutorial não se responsabiliza por qualquer dado perdido.
O particionador de discos será carregado (Fig 2.0)


Fig. 2.0

Opções:
Assistido – usar o disco inteiro --- “Essa opção usurá todo o disco rígido, caso você não tenha outro sistema operacional na sua máquina, e não possua conhecimentos sobre o particionamento manual do seu HD, poderá usar esta opção”.

Assistido – usar o disco todo e configurar LVM ----- mesma coisa da opção anterior, porém com uma diferença, ele instalara e ira configurar o LVM “é um recurso disponível no Linux que significa (Logical Volume Manager - Gerenciador de Volume Lógico)”, serve para redimencionar a partição caso o espaço fique pequeno.

Assistido – usar o disco todo e LVM criptografado ------- mesma coisa da opção anterior, porém além de instalar o LVM, ira criptografar todo o seu disco rígido, “Aconselhável somente para quem sabe o que esta fazendo”.

Manual. -------- Essa opção requer um pouco mais de conhecimento do usuário.

Para fins de conhecimento, vamos usar a opção Manual.

Depois de selecionado a opção manual a seguinte tela aparecera (Fig 2.1).

Fig. 2.1

A tela (Fig 2.2) aparecera perguntando como você deseja usar o espaço livre.


Fig. 2.2

Opções:

Criar uma nova partição --- Para criar uma partição manualmente
Particionar automaticamente o espaço livre --- O sistema ira analisar o espaço livre e com base nessas informações ira particionar automaticamente. “Recomendado para quem esta em dúvida de como particionar”

Para o nosso exemplo iremos usar a primeira opção “Criar uma nova partição”, selecione e pressione Enter.

Vamos adotar para fins de conhecimento o seguinte layout de particionamento.

100 MB para a partição de boot do sistema “Altamente recomendado para que usa LVM”

Digite 100 MB, “O sistema de instalação consegue identificar a moneclatura MB” (Fig 2.3).


Fig. 2.3

Pressione tab, selecione continuar e pressione Enter.

A tela (Fig 2.4).

Fig. 2.4

Aparecera perguntado o tipo da partição por padrão o GNU/Linux, aceita quatro partições primárias, para o nosso exemplo vamos criar duas partições primárias e o restante em partições lógicas.

Pressione Enter e a próxima tela que aparecera, perguntara se você deseja que a nova partição seja criada no inicio ou no final do espaço disponível, selecione inicio e pressione Enter.

Selecione “ponto de montagem”, conforme (fig 2.5) e pressione Enter.


Fig. 2.5

Na tela que se segue selecione /boot e pressione Enter, o sistema voltara para a tela (fig 2.5), selecione agora a opção “flag inicializável” e pressione Enter, feito isso selecione “finalizar a configuração da partição”.

Obs.: Anote o caminho da sua partição onde ficara o boot, vamos precisar dela mais para frente.

O Sistema voltara para o particionador de discos (Fig 2.0).

Vamos criar agora a partição de SwapÁrea de Troca” que vai auxiliar a memória RAM caso seja necessário.

Selecione novamente o espaço livre e pressione Enter.

Selecione “Criar uma nova Partição”, e vamos colocar para fins de aprendizagem 1 Gb, após digitado a quantidade, pressione Tab, selecione a opção continuar e pressione Enter.

Aparecera novamente a tela (Fig 2.4), vamos repetir os passos mencionados no item anterior, quando aparecer a tela (Fig 2.5) selecione “usar como:” e escolha a opção “área de troca”, pressione Enter, logo em seguida selecione a opção “finalizar a configuração da partição”.

O Sistema voltara para o particionador de discos (Fig 2.0).
Selecione novamente o espaço livre e pressione Enter.

Vamos criar a partição /home, fora da partição raiz /, essa atitude é altamente recomendada, se possível em outro HD.

Selecione “Criar uma nova Partição”, seria interessante colocar uns 40 ou 50 % do espaço livre para essa partição, visto que é nela que ficaram todos os arquivos e configurações dos usuários do sistema, depois de digitado a quantidade, pressione Tab, selecione a opção continuar e pressione Enter.

Vamos escolher agora como tipo de partição “Lógica”, pressione Enter, novamente selecionamos “inicio” e pressione Enter.

Na tela (Fig 2.5), selecione a opção “ponto de montagem”, pressione Enter e escolha a opção /home, pressione enter novamente e depois selecione “finalizar a configuração da partição”.

O Sistema voltara para o particionador de discos (Fig 2.0).
Selecione novamente o espaço livre e pressione Enter.

Vamos criar agora a partição raiz /, essa precisa para funcionar corretamente com um sistema básico, somente de 300 MB, mas vamos usar para fins de aprendizagem todo o espaço livre restante.

Selecione criar uma nova partição, deixe o espaço livre, aperte tab e selecione continuar, crie a partição como lógica, na tela aparecera já estará selecionado como ponto de montagem a partição raiz /, somente selecione a opção finalizar a configuração da partição.

Lembrando que estamos usando o sistema de arquivos ext3, padrão do Debian, esse sistema de arquivos oferece suporte a Journaling.

Agora selecionamos a opção “Finalizar o particionamento e gravar mudanças no disco”.

A tela (Fig 2.6).


Fig. 2.6

Aparecera informando todas as mudanças feitas no disco rígido, caso esteja tudo correto selecione sim e pressione Enter.

O sistema ira formatar as partições.

4º Parte ---- Configurações de Usuários

Logo após a formatação dos discos, o sistema pedira pra que você selecione o seu fuso horário, escolha o que for apropriado pra você e pressione Enter.

O próximo passo será o de cadastramento da senha de root, escolha uma senha, pressione Enter, o sistema vai pedir para que você confirme a senha.

Agora um passo de fundamental importância, a criação de um usuário, esse processo é importante para evitar que você sempre efetue login como super-usuário do sistema, podendo assim acidentalmente danificar o seu sistema ao executar um comando errado.

Digite o seu nome complete (Fig 2.7).


Fig. 2.7


Pressione enter, digite o seu nome de usuário (login) (Fig 2.8),

Fig. 2.8

Pressione enter, digite as senhas para o seu usuário e pressione enter (Fig 2.9).

Fig. 2.9

5º Parte ---- Instalação do sistema

Após a configuração de usuários o sistema começa a instalar o sistema básico. (Fig 4.0)


Fig. 4.0

Uma tela (Fig 4.1) aparecera perguntado se você deseja utilizar um espelho de rede.


Fig. 4.1

Explicação básica sobre espelho de rede ---- “Este espelho é um servidor contendo os pacotes de instalação do Debian mais atualizados, se você optar por utilizar esse espelho ele tentará conectar-se ao servidor e instalar essas atualizações, a escolha desse processo torna a instalação mais lenta, porém instalará o sistema já atualizado”

Como ainda não configuramos a nossa rede e podemos fazer essas atualizações mais tarde, quando o sistema já estiver instalado, vamos escolher a opção “não”.

Mesmo você escolhendo a opção não o sistema tentará acessar as atualizações de segurança (Fig 4.2), como não configuramos a rede e podemos instalar essas atualizações depois, selecionamos a opção “continuar”.

Fig. 4.2

A próxima tela que aparecera é a do “Popularity-contest” , que nada mais que um programa que envia estatísticas anônimas para os desenvolvedores do Debian, sobre quais os programas mais usados. Fica a seu critério escolher sim ou não.


Aparecera a tela de seleção de software (Fig 4.4).


Fig. 4.4

Se você estiver instalando o sistema em um desktop, selecione a opção Ambiente Desktop, para instalar alguns aplicativos e o servidor X.

Caso esteja instalando em um Notebook Escolha a opção Laptop, para instalar alguns aplicativos para laptop’s e o Servidor X.
Feito isso pressione Enter, e aguarde o sistema ser totalmente instalado.

No final da instalação ele perguntara se deseja instalar o grub na MBR (Fig 4.6), como criamos uma partição separada para o boot, vamos escolher a opção “não” na tela que se segue você terá que digitar o caminho da partição criada no meu caso /dev/sda1.

Fig. 4.6

Quando a instalação tiver terminado o retire o CD-ROM reinicie a máquina e bom proveito.


Espero que tenham gostado, e que enviem suas dúvidas, críticas ou sugestões.

Alsa -- Gnu / Linux

Introdução.

O suporte a som do GNU/Linux trabalha com a idéia de servidor: um software centraliza as atividades relacionadas ao som no sistema e se comunica de forma direta com os módulos do kernel responsáveis pela interação com o hardware de áudio presente no computador.

Assim que uma requisição para utilização de áudio é enviada por um software, ele é retransmitida ao servidor de som, que faz toda a "negociação" entre a requisição de áudio e o módulo correspondente no kernel Linux. Nas versões 2.4 do kernel Linux, o servidor de som, bem como os drivers para cada dispositivo de hardware, seguiam o padrão OSS (Open Sound System).

O padrão OSS é implementado desde que o suporte a som foi incluído no kernel. Para configurar uma placa de som com o servidor OSS era necessário recompilar o kernel, adicionando alguns módulos de som à configuração inicial, sobretudo se a placa não fosse corretamente reconhecida durante a instalação do sistema. Em placas do padrão ISA, como as antigas Sound Blaster, devia-se habilitar o módulo OSS para verificar as opções disponíveis, entre elas, a Sound Blaster e compatíveis. A exigência desse procedimento - que tornava a configuração de áudio não reconhecido uma tarefa hercúlea para usuários não muito avançados - foi profundamente facilitada pela adoção, nas versões do kernel da série 2.6, do hotplug, e pela substituição do OSS pelo ALSA (Advanced Linux Sound Architecture), um subsistema de som de alta qualidade que, além de interagir com o hotplug, é capaz de utilizar recursos desconhecidos pelos usuários do OSS, como o full duplex, utilização de dois canais de som diferentes, tocando coisas diferentes, ao mesmo tempo.

Utilizando o ALSA

1. Antes de qualquer atividade deve-se observar se o ALSA está corretamente instalado.

2. Com os pacotes do ALSA instalados, edite o arquivo /etc/rc.d/rc.modules e comente qualquer linha que carregue os módulos OSS.
Ex: # vi /etc/rc.d/rc.modules No terminal digite como root o comando abaixo:
alsaconf
Este comando abrirá a tela de configuração do ALSA, na primeira tela seremos avisados da necessidade de descarregar todos os módulos de som e também de que precisamos desligar os programas que utilizam o som, feito isso tecle Enter.

O ALSA vai tentar detectar de forma automática qual placa de som é utilizada no sistema. Na maioria das vezes temos ao menos duas opções: a primeira corresponde à placa de som PnP (Plug and Play) presente, e a segunda a uma possível entrada de placa ISA, ou se sua placa mãe nem mesmo possuir um slot ISA, o ALSA encontra referências a esse tipo dispositivo, por conta do seu sistema de compatibilidade com os módulos OSS.

Selecione a opção que condiz com sua placa de som, se você não souber qual é a sua placa de som, abra um outro terminal e digite o comando lspci.

Na linha Multimedia Áudio Controller, vemos que nossa placa de som está listada como uma Intel Corp. 82801AAAC'97, também conhecida como AC'97.

Na seqüência devemos decidir se vamos escrever as configurações no modules.conf, arquivo que lista todos os módulos utilizados pelo kernel, em cada boot do sistema; Escolha yes, depois pressione Enter na última tela. Se o ALSA, mesmo com sua intervenção, não for capaz de instalar a placa de som, ainda podemos realizar a tarefa manualmente.

O primeiro passo é saber qual módulo de som é utilizado por sua placa, para tanto observe o arquivo ALSA-Configuration.txt, no diretório /usr/doc/alsa-driver-0.9.6/alsa-kernel.

Procure pelo modelo de sua placa de som dentro desse arquivo; lembre-se de utilizar o comando "lspci", caso você não saiba qual é a sua placa de som. Se você encontrar mais de duas referências para a mesma placa, deverá testar os módulos, um de cada vez, até encontrar o correto.
Para carregar o módulo digite:
# mobprobe nome_do_módulo

Se a placa estiver funcionando, você deve adicionar uma linha no arquivo /etc/rc.d/rc.modules, para evitar que seja reconfigurada ou que os módulos sejam habilitados toda vez que o computador for reiniciado. Adicione a linha abaixo:
/sbin/mobprobe nome_do_módulo

Muito deste tuto foi baseado no livro "Universidade Linux".

Descompactando arquivos 7z

Essa dica é para aqueles que estão tendo problemas ao tentar descompactar arquivos 7z.

Primeiro baixe o arquivo no link abaixo.
http://prdownloads.sourceforge.net/p7zip/p7zip_4.16_src.tar.bz2?download

Depois de baixado o arquivo, vá ao diretório onde ele foi salvo e descompacte
com o comando: $ tar jxvf p7zip_4.16_src.tar.bz2.

Depois de descompactado, entre na pasta do programa.

Existem duas maneiras de se instalar.

1. Digite "make 7z", depois se não estiver logado como root digite "su", coloque sua senha de root e dê o comando "make install".

2. Dentro da pasta do programa existe um arquivo chamado install.sh, você digita "./install.sh".

Agora os comandos de compactação e descompactação do programa.

--> $ 7z x Arquivo.7z (descompacta o arquivo)
--> $ 7z t Arquivo.7z (testa os arquivos)
--> $ 7z l Arquivo.7z (lista todos os arquivos)

Bom, essa é minha primeira dica e espero que tenham gostado, qualquer dúvida por favor postem, abraço a todos.
 
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